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Dioscorea villosa

Casali

Dioscorea villosa

Autores: V. W.D.Casali, F. M.C.Andrade, E. S.M.Duarte

Livro:  Acologia de Altas Diluições

A preparação básica é feita com a planta “Cará Silvestre”, família Dioscoreaceae. No nordeste do Brasil é conhecida como “inhame silvestre”.

Alguns Compostos bioativos:
Dioscina, Dioscorina, Dioscorine.

Palavra chave:
Dores, dispepsia, cólicas. Patogenesia

Sinais Funcionais:
Dores (intestinos, estômago, rins, ureter) paroxísticas com espasmos. Dores paroxísticas espasmódicas nos nervos dos membros. Excitação sexual com debilidade genital. Irritação intestinal ou do estômago.

Sinais de Exaltação
Sensações:
Desmaio começando pelo estômago, peso doloroso do estômago, retração dos tendões, queimação nos membros, membros entorpecidos, torção, queimação nos rins e lombos, retração como cãibra dos tendões flexores dos dedos, vazio na entrada do estômago, aperto no esterno.

Sinais Mentais:
Confusão de memória (erra nos nomes).

Sinais Gerais:
Zunido/zumbido no cérebro, língua com camada branca. Boca amarga com secura pela manhã. Sonhos vívidos. Arrotos com odor desagradável, com soluços. Flatos volumosos e quentes. Respiração curta. Genitais: frios e relaxados, com dor nos testículos (vinda dos rins), saco escrotal com suor de odor forte, emissões de esperma ao dormir. Cólica no útero. Fraqueza nas costas. Unha quebradiça. Dores nas têmporas. Azia estomacal. Dores desde o esterno até os braços. Dor no estômago (melhora estando em pé). Dores no estômago mudando de local repentinamente indo até os dedos e pés. Cólicas fortes cortantes/intermitentes no estômago (hipogástrico) e intestino delgado (melhora andando) atingindo as costas/peito/braços agravando ao deitar e inclinar-se. Dor no fígado subindo pela direita até o peito. Dor na vesícula biliar subindo até as costas, braços e peito. Cólicas renais atingindo as extremidades. Emergência de defecação. Angina no peito. Dores indo do externo até os braços. Articulações rígidas e doloridas. Dor ciática atingindo as coxas. Dor no intestino.

Generalidades
Agrava:
No final da tarde/à noite, ao encolher o corpo, no lado direito.

Melhora:
Estando de pé, ao mover-se, ao ar livre com toque de pressão.

Indicações
Quadros Comuns:
A) Dores Espasmódicas
a) Intestino e estômago
b) Cólicas do abdomen (crises agudas) com paroxismo forte. As dores são do tipo cortante com contrações (melhoram com movimento) e irradiam-se no corpo. São acompanhadas de peso no estômago, de acidez ou não. As dores podem atingir a região dorsal, lombar e renal (5CH a 9CH).
c) Membros – Nevralgia ciática. Dores paroxisticas que agravam com a flexão e melhoram com a extensão. Pode haver retração dos tendões (6CH a 30CH). Dores nas extremidades dos dedos. Dor aguda como picada intolerável ou como cãibra dos tendões (6CH a 30CH).
B) Fraqueza Genital – Impotência com erotismo mental e flacidez do pênis. Com suores na parte genital (odor forte). Poluções noturnas causadas por sonhos eróticos (6CH a 30CH).
C) Irritação Gástrica – Com acidez. Dispepsia ácida (5CH a 9CH).

Quadros Diversos:
Dores de barriga que melhoram com a tentativa de dobrar o corpo por trás. Cólica: uterina, hepática, renal, flatulenta (das crianças). Má digestão com arrotos, azias e soluços. Diarreia pela manhã com cólica. Angina de peito. Hemorroidas (tipo cachos) dolorosas saindo com evacuações.

Atenção:
Cólicas provocadas por pedras nos rins. Pessoas que bebem muito chá e têm muitos gases. Impotência.

Antídotos:
Chamomilla, Camphora.

Duração:
1 a 7 dias.

Dinamizações:
3D a 30CH.

Outras denominações:
Dioscorea quinata, Ubium quinatum.

Proximidades:
Bryonia, Chamomilla, Nux vomica

Dioscorea villosa

Autor: Dr. S. R. Phatak 

Obra:  Matéria Médica Concisa

Generalidades:
É um remédio para muitos tipos de dores e cólicas. Atua nos NERVOS_abdominais; ciático e na medula espinhal. AS DORES SÃO INSUPORTÁVEIS, FORTES; CORTAR, TORCER, APERTAR, MOER, que disparam ou irradiam para partes distantes; eles ocorrem em paroxismos, cessam repentinamente em uma parte e começam em outra parte. Tremor nervoso, de dor. É adequado para pessoas com fraco poder digestivo; o excesso na alimentação ou os erros na dieta os afetam facilmente. Efeitos nocivos do consumo excessivo de chá. Jejum. Masturbação. Coréia, com emissões seminais.

Piora:
Mentindo; dobrando. Chá. Comendo. Noite. Noite.

Melhora:
Alongamento; ou curvar-se para trás. Movimento; ao ar livre. Pressão forte. Em pé ereto.

Mente:
Chama as coisas por nomes errados. Sente-se zangado, nervoso e facilmente perturbado. Deprimido, após as emissões seminais.

Cabeça:
Dor incômoda em ambas as têmporas; ou como se espremido em um torno Melhor pressão, mas pior depois. Sensação como se a cabeça fosse esmagada. Cabeça confusa e cheia.

Olhos:
Como uma bola redonda ou pau nos olhos. Ar quente saindo deles.

Ouvidos:
Dor pior assoar o nariz ou tossir. Náusea sentida. Pequenas bolas de cera caem.

Nariz:
Qualquer cheiro ruim permanece no nariz por muito tempo.

Boca:
Amargo, seco, pela manhã. Morde a língua, quando não está comendo ou bebendo. Fechamento espasmódico da mandíbula.

Estômago:
Eructações com soluço. Dor aguda em cólica na boca do estômago, depois arrotos, soluços e flatulência; Melhor em pé ereto. Gastrodinia.

Abdome:
Dores agudas no fígado estendendo-se até os mamilos. Cólica da vesícula biliar estendendo-se para o peito, costas e braços. A dor muda repentinamente para diferentes partes, aparece em localidades remotas, como dedos das mãos e pés. Cólica renal, dor que se estende aos testículos e às extremidades. Flatulência. Pilhas como um cacho de cerejas, com dor do ânus ao fígado. Diarréia matinal saindo da cama, causando fraqueza. Desejo apressado de fezes. As fezes não aliviam a dor no abdome. Disparando do ânus para o fígado. Dores constantes, cortantes e apertadas na região umbilical e ao redor dela.

Macho:
Ereções durando a noite toda. Órgãos sexuais relaxados frios. Emissão seminal, sem ereção; então fraqueza esp. nos joelhos. Suor com cheiro forte no escroto e púbis.

Fêmea:
Violentas dores de dismenorréia irradiam do útero; alternando com cãibras nos dedos das mãos e dos pés.

Respiratório:
Peito não parece expandir na respiração. As dores no peito irradiam para ambos os braços. Dispneia por pequenos esforços.

Coração:
Dor nas costas do esterno para os braços; angina de peito; com respiração difícil e ação fraca do coração.

Pescoço e costas:
Lame pior curvado.

Extremidades:
Criminosamente no começo quando a picada é sentida ou quando as dores são agudas e agonizantes. Os membros se sentem fracos especialmente joelhos; após a emissão seminal. Dor ciática (à direita) disparar para baixo nas coxas, com queimação ou dormência pior movimento, sentado; Melhor ficar na ponta dos pés, deitado imóvel. Os isquiotibiais parecem muito curtos. Unhas quebradiças.

Febre:
Transpira facilmente quando está frio. Suor; frio, úmido; ou de odor forte, nos órgãos genitais.

Relacionado:
Colo; Mag-c.

Dioscorea villosa (Cará)

Autor: Sr Nilo Cairo

Obra:  Guia de Medicina Homeopática

Sinonímia:
Dioscorea quinata e Ubium quinatum. Pertence às Dioscoreaceae. Um bom remédio para dores de barriga, cuja intensidade melhora por o paciente estirar-se para trás e pelo mover-se, em vez de dobrar-se para a frente e encolher as pernas sobre o ventre e ficar em repouso, como em Colocyntis. Apendicite. Cólicas uterinas. Cólica hepática. Cólica renal. Dor ao longo do esterno e estendendo-se pelos braços. Cólicas flatulentas das crianças. Dispepsia com muitas dores flatulentas de estômago, arrotos, azia e soluços. Dores que vão do fígado ao bico do seio. Cólicas intestinais espasmódicas. Útil na azia das mulheres grávidas. Dismenorréia nevrálgica. Nevralgia ovariana. Diarreia matutina, com cólica, flatulência, fezes como clara de ovo, ardor no reto. Um dos primeiros remédios do panarício (logo no começo). Espermatorréia, depois de sonhos lascivos; com impotência e frieza dos órgãos; suores de cheiro ativo nos testículos; com joelhos fracos. Só ou alternado com Salix nigra, ambos em T. M. Sensação de tendões encurtados. Angina de peito, com coração fraco, respiração difícil e flatulência.

Duração:
1 a 7 dias.

Dose:
T. M. à 3.ªx.

Dioscorea villosa

Benefícios e Indicações

Dioscorea villosa, também conhecida como inhame selvagem, é indicada para diversos tipos de dor, especialmente cólicas abdominais e pélvicas. É considerada um policresto na Matéria Médica, com ampla ação sobre vísceras e distúrbios digestivos. É frequentemente usada em pessoas com digestão difícil, especialmente aquelas que consomem muito chá e apresentam flatulência. Está indicada em casos de cólica biliar, dor hepática irradiada, cólica renal e distúrbios do trato gastrointestinal com irradiação da dor para membros e tórax.

Mente

O paciente pode apresentar confusão verbal, trocando nomes ou chamando objetos pelos nomes errados.

Cabeça

Surge dor surda nas têmporas, que melhora com pressão, mas retorna mais intensa depois. É comum também a presença de zumbido na cabeça.

Estômago

Pela manhã, é comum haver boca seca e amarga, com língua saburrosa e ausência de sede. O paciente pode apresentar arrotos com grande quantidade de gases fétidos, além de neuralgia estomacal. A dor epigástrica se alivia ao ficar em pé. Há sensação de afundamento na boca do estômago e pirose. Eructações podem ser ácidas e amargas, acompanhadas de soluços. Pode ocorrer dor ao longo do esterno, com irradiação para os braços.

Abdome

As dores abdominais mudam de lugar repentinamente e aparecem em locais remotos, como dedos das mãos e dos pés. Há roncos intestinais com liberação excessiva de gases. A região hipogástrica apresenta sensação de aperto e dores cortantes. As cólicas irradiam do abdômen para as costas, peito e braços, piorando ao deitar ou se curvar, mas melhorando com a caminhada. As dores hepáticas são agudas e disparam até o mamilo direito. Há irradiação da dor da vesícula biliar para peito, costas e braços. Em cólica renal, a dor pode estender-se às extremidades. O desejo de evacuar é urgente e repentino.

Coração

O paciente pode apresentar sintomas de angina do peito, com dor atrás do esterno e nos braços, dificuldade para respirar e fraqueza geral da função cardíaca. Esses sintomas são frequentemente associados à presença de gases, dor torácica e sensação de aperto generalizado.

Reto

As hemorroidas são dolorosas, semelhantes a cachos de uvas ou cerejas, e se projetam após as evacuações, causando dor no ânus. A diarreia, geralmente amarelada, aparece pela manhã e é seguida por sensação de exaustão, como se fezes e gases fossem quentes.

Macho

Nos homens, há relaxamento e sensação de frio nos órgãos genitais, com dores irradiadas dos rins para os testículos. O suor no escroto e púbis é forte. O paciente pode ter emissões durante o sono ou por atonia sexual, acompanhadas de fraqueza nos joelhos.

Fêmea

Em mulheres, é indicada para cólicas uterinas com dores que se irradiam a partir do útero. Sonhos vívidos também estão presentes no quadro sintomático.

Respiratório

Há sensação de aperto no esterno e dificuldade para expandir o tórax ao respirar. O paciente pode apresentar falta de ar.

Extremidades

É comum a presença de dores nas costas com dificuldade para caminhar, piorando ao se curvar. As articulações ficam doloridas e rígidas. Em casos de ciática, as dores irradiam pela coxa, especialmente do lado direito, com alívio apenas quando se permanece imóvel. As unhas se tornam quebradiças, e podem surgir cãibras nos dedos das mãos e dos pés.

Modalidades

Os sintomas pioram à noite, ao deitar-se ou ao dobrar-se. Melhoram ao permanecer em pé, com movimento e ao ar livre, assim como com pressão local.

Relações

Entre os antídotos estão Chamomilla e Camphora. Para comparação terapêutica, consideram-se Colocynthis, Nux vomica, Chamomilla e Bryonia.

Dose

A preparação pode ser administrada em tintura até a terceira potência.

Referência Bibliografica

VITHOULKAS, George. Dioscorea villosa. Disponível em: https://www.vithoulkas.com/learning-tools/materia-medica-boericke/dioscorea-villosa-boericke/

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