Casali
Paeonia
Autores: V. W.D.Casali, F. M.C.Andrade, E. S.M.Duarte
Livro: Acologia de Altas Diluições
A preparação básica é feita com a planta “rosa albardeira” ou “peônia”, espécie Paeoniaofficinalis, família Ranunculaceae. Atualmente é cultivada como planta ornamental. Na fitoterapia é usada no pós-parto como antinfecciosa e antiespasmódica ou na hipertensão.
Palavra chave:
Ânus.
Patogenesia
Sinais Funcionais:
Congestão do sistema porta com hemorroidas e inchações venosas. Ulcerações da pele. Inflamação do intestino reto e do ânus com tendência a ulcerar.
Sinais de Exaltação
Sensações:
Ardência no ânus, espinhos no ânus, latejamento anal, desmaio.
Generalidades
Agrava:
Com toque, ao esfregar, às 12 h, à noite.
Melhora:
Massageando suavemente as hemorroidas e externalizando após afastar as nádegas.
Indicações:
A) Congestão Anal (4 ou 5CH) – Com dores no ânus, com hemorroidas inflamadas, com sensação de alfinetada e latejamento ou queimação. Ulcerações anais com crostas, fissura anal com queimação, prurido anal, cabeça com afluxo de sangue causando varizes com dores, diarreia com ardor anal e fraqueza.
B) Pele (4 ou 5CH) – Irritação tendendo a ulcerar, dolorosa, agravando com fricção, geralmente localizada: calcanhar, artelhos, dorso do pé, períneo, cóccix, partes sujeitas à fricção.
C) Ânus – Prurido. Fendas. Dores do esfíncter. Fístula.
D) Pele (4 a 6CH) – Úlceras ao redor do cóccix. Veias varicosas. Escaras de decúbito. Úlceras nas pernas e pés.
E) Distúrbios Diversos (4 ou 5CH) – Úlcera do períneo com umidade local. Pesadelos. Calor no peito. Fisgadas na mama esquerda. Dor que atravessa o coração (peito-costa).
Quadros Vegetais:
Danos por esfolar a epiderme dos galhos/folhas durante a fase de colheita/desbastes. Fricções continuadas em hortaliças/flores após a colheita e provocados por embalagens pouco adequadas ou por trepidação na fase de transporte. Quando o acúmulo ou perda de líquido provoca a proliferação de fungos/bactérias causando prejuizos às flores e hortaliças.
Antídotos:
Aloe vera e Ratanhia.
Outras Denominações:
Paeonia peregrina, Rosa benedicta.
Proximidades:
Hamamelis, Silicea, Aesculus, Ratanhia
Phatak
Paeonia
Autor: Dr. S. R. Phatak
Obra: Matéria Médica Concisa
Generalidades:
Os sintomas anais e cutâneos são marcantes. A pele é muito sensível; ulcerações; da pressão; de botas apertadas, escaras, etc. Dores como pontadas ou estilhaços. Varizes. Rola no chão de dor.
Piora:
Toque ou pressão. Noite. Movimento. Banco.
Mente:
Muito afetado por más notícias.
Reto:
Dor excruciante no ânus; continua muito depois das fezes; deve se levantar e andar; à noite. Fissuras ou fístulas no ânus. Hemorróidas grandes, ulceradas. Úlcera dolorosa escorrendo, umidade ofensiva no períneo. Ânus coberto de crostas.
Dormir:
Pesadelos terríveis.
Pele:
Confidencial. Úlceras de pressão, escaras. Joanetes.
Relacionado:
Rato.
Nilo Cairo
Paeonia
(Rosa albardeira)
Autor: Sr Nilo Cairo
Obra: Guia de Medicina Homeopática
Sinonímia:
Paeonia peregrina e Rosa benedicta Pertence às Ranunculacese.
“O melhor medicamento de todos para as hemorróidas dolorosas é a Paeonia (3.ª ou 6.ª), internamente e externamente; é sobretudo a aplicação externa que consegue acalmar as dores hemorroidárias, sob a forma de pomada (4 gramas de 1.a trit. decimal de Paeonia para 20 ou 50 gramas de vaselina). Esta pomada é de tal modo eficaz contra as dores hemorroidárias que se poderia certamente fazer com ela uma fortuna, se se cometesse a indignidade de vendê-la como um remédio secreto. É também útil na fenda do ânus, contra as dores do espasmos do esfíncter.” (DR. P. JOUSSET). Na fístula anal. Convulsões devidas a pesadelo. Úlceras crônicas nas partes inferiores do corpo.
Antídotos:
Aloe e Ratanhia.
Dose:
3.ª à 5.ª.
Externamente:
Pomada e supositórios.



