Sankaran (Resenha)
Calcarea bromata
Autor: Rajan Sankaran
Obra: Texto baseado no livro The Soul of remedies de Rajan Sankaran. O Texto está diferente do original mas as idéias foram mantidas
Informações gerais: a Calcarea bromata é um remédio mineral, formado pelos elementos Cálcio (grupo IIA) e Bromo que é do grupo Halogênio.
Miasma: pertence ao miasma da sicose porque acredita que se alguma falha sua for detectada, ele corre o risco de perder sua segurança e proteção.
Sensação: O principal sentimento do paciente Calcarea bromata é ser atacado ou punido pela própria pessoa de quem depende para sua segurança. Ele não deve fazer nada que seja incorreto.
Mental/Emocional: As pessoas Calcarea bromata estão constantemente buscando uma posição de segurança, estão inclinadas para a segurança financeira. No entanto, eles não querem estar seguros à custa da honestidade, ou seja, não estão dispostos a serem desonestos para terem segurança financeira. São pessoas muito corretas, moralistas e honestas, tentando sempre agradar a todos. Ao mesmo tempo, eles podem se sentir culpados, falsamente acusados, atacados sem culpa alguma. Isso pode resultar em explosões violentas ou explosões de temperamento da parte deles, a ponto de reagirem com golpes ou até mesmo cortes.
Eles têm sonhos de serem atacados, de se atrasarem para um exame, de serem encontrados em uma posição embaraçosa em público, de estarem nus.
Calcarea bromata é indicada com frequência na Índia, onde as crianças permanecem dependentes dos pais por muito tempo, às vezes até os trinta anos. Eles têm muito medo de ir contra os valores morais ensinados por seus pais por medo de perder sua segurança.
Rubricas apontadas por Sankaran
- Doenças de, embaraço.
- Doenças de, raiva.
- Doenças de, falsamente acusado, ser.
- Delírio, atacado, de ser.
- Delírio, crime, ele cometeu.
- Raiva, violenta.
- Raiva, paroxística.
- Sonhos: constrangimento.
Jan Scholten (Resenha)
Calcarea bromata
Autor: Jan Scholten
Obra: Homeopathy and Minerals
O Texto está modificado, diferente do original, mas com as idéias mantidas.
Introdução: Analisando o grupo, obtemos o tema: a ilusão de que os outros vão achar eles culpados. Possuem a sensação de que estão cometendo erros. Sentem que os outros os estão observando constantemente. Scholten cita: ” Uma paciente tinha a ilusão de que havia olhos observando-a por todas as direções”. Sentem-se acusados, justa ou injustamente. Uma derivação do tema é que os outros vão pensar que eles são agressivos. Eles se sentem injustamente acusados, o que os faz extremamente coléricos. A manifestação da raiva completa o círculo. Isso ocorre porque eles tem medo do que os outros vão pensar dessa cólera. Nos casos extremos, eles têm medo de que os outros pensem que estão loucos.
Outra variação é que podem sentir que os outros vão pensar que eles são egoístas demais. Ao seu olhar, os erros que cometem são devido à negligência. Estão excessivamente preocupados consigo mesmos. Seguem os seus próprios instintos e paixões num grau tal que se esquecem de pensar nos outros.
Tema: a ideia de que os outros vão pensar que eles são culpados. Sentem que os outros vão pensar que eles são culpados. Inclusive, a menor critica imediatamente os faz sentir que cometeram um erro muito grave. Quando os pais lhes pedem que façam alguma coisa, ficam muito aborrecidos e zangados, porque sentem que deveriam ter pensado nisso por seles mesmos. Essa suscetibilidade extrema os faz reagir com irrtabilidade. Com isso, cedo ou tarde, pessoas ao redor aprendem que tem que deixá-los sozinhos. Isso produz um maior sentimento de isolamento e culpabilidade. Sentem que fizeram tudo errado, caso contrário não teriam sido deixados sozinhos de tal maneira.
São nervosos, inquietos e estão constantemente culpados. A situação original é aquela em que foram acusados de alguma coisa na presença de outras pessoas.
