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Causticum hahnemanni

Nilo Cairo

Causticum hahnemanni

(Potassa de Hahnemann)

 

Autor: Sr Nilo Cairo

Obra:  Guia de Medicina Homeopática

Sinonímia:
Acris tinctura sine Kali. Moléstias internas devidas a uma supressão de moléstia da pele. Anti-psórico, anti-sicótico e anti-sifilítico. Gente seca e amarelada. Urina-se involuntariamente, ao tossir, ao respirar, assoarse e ao andar. A urina escapa quase que inconscientemente; ou, na paralisia da bexiga, a urina é expelida lentamente ou mesmo retida. Enurese noturna. Fraqueza extrema. Indivíduos tímidos e tristes. Maus efeitos de choques morais prolongados. Maus efeitos da longa retenção de urinas — não se urina, quando se tem vontade. Retenção depois de operações cirúrgicas. Sensação de endolorimento e esfoladura, sobretudo das mucosas. Ardor com endolorimento. Melancolia. Rouquidão matinal. Perda da voz. Coriza, com rouquidão. Laringite aguda. Rouquidão dos cantores e oradores. Paralisias de partes isoladas, sobretudo da face; geralmente à direita. Ptose. Paralisias, que persistem depois da apoplexia. Coreia paralítica com dificuldade de falar e de estender a língua. Paralisia glossofaríngea. “Para os casos recentes de epilepsia menstrual, que ocorrem na puberdade, Causticum é o remédio.” (DR. DEWEY). Contração dos tendões flexores. Paraplegia espasmódica. Tosse, mas não pode expelir o catarro, pelo que o engole. Nevralgia facial a cada mudança de tempo. Crianças que demoram a aprender a andar. Prisão de ventre; a evacuação é mais fácil em pé. Aversão pelos doces e açúcar. Regras muito fracas, em avanço, somente durante o dia. Leucorréia à noite, com grande fraqueza. Frieza sexual nas mulheres. Efeitos remotos de queimaduras: “nunca passei bem depois daquela queimadura”. Velhas cicatrizes (sobretudo de queimadiuras) que doem; velhas feridas que se reabrem. Fístula dentária. Intertrigo durante a dentição. Verrugas debaixo das unhas. Reumatismo crônico das articulações do maxilar inferior.

Ponto de Weihe:
Entre as linhas inamilonar e axilar anterior no bordo inferior da 5.166 costela, na junção do 1/3 interno e médio desse intervalo, lado direito.

Complementares:
Petros., Coloc. e Carb. veg.

Remédios que lhe seguem bem:
Ant. iart., Arum triph., Colocynt., Calc., Guaiac., Kali iod., Lycop., Nux, Puls., Rhus, Sulph., Ruta, Sepia, Silicea e Stan.

Inimigos:
Acet. acid., Sulph. e Phosph.

Antídotos:
Assafaet., Colocynt., Dulcam. e Guaiacum.

Duração:
50 dias.

Dose:
5.ª à 30.ª, 200.ª, 500.ª e 1000.ª. Nas moléstias crônicas, a 30.ª, a 100.ª ou a 200.ª um a a duas vezes por semana.

Uso externo:
Queimaduras, feridas, úlceras, panarícios e unhas encravadas.

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