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Hydrastis canadensis

Casali

Hydrastis canadensis

Autores: V. W.D.Casali, F. M.C.Andrade, E. S.M.Duarte

Livro:  Acologia de Altas Diluições

A preparação básica é feita com a raiz da planta de mesmo nome (Hidraste, Selo de ouro), família Ranunculaceae. A planta foi usada na fitoterapia pelos índios cherokees:
a) como tônica do estômago e do intestino,
b) como vaso constritor ou descongestionante de hemorroidas e varizes,
c) na foliculite das narinas,
d) cólicas hepáticas
e) contra tumores (câncer).

A intoxicação causa os sintomas:
1) vagotonia,
2) lentidão nas batidas cardíacas,
3) hipotensão,
4) hemorragias passivas.

Palavra chave:
Catarro, mucosa, varíola, lúpus, hipotensão, depressão, tumor, sinusite. Placenta dos animais.

Patogenesia
Sinais Funcionais:
Lentidão da circulação. Hipotensão. Estase venosa com repleção passiva das glândulas mamárias. Mucosa com: catarro, secreção amarelo-esverdeada e densa. Atonias: pele, estômago, fígado, intestino. Debilidade do sistema nervoso.

Sinais de Exaltação
Sensações:
Obstrução nasal em local quente, mucosa arranhada com queimadura, vazio no estômago, ferida na garganta, vazio na cabeça, sufocação ao deitar sobre o lado esquerdo.

Sinal Existencial:
Pensamento de morrer.

Sinais Mentais:
Depressão mental. Dificuldade de pensar/concentrar.

Sinais Gerais:
Barulho tipo ronco no ouvido. Secreção densa na garganta e coanas, com descarga corrosiva. Língua branca e inchada. Bócio (puberdade e gestação). Gosto amargo. Pulsação no estômago. Leucorreia. Menorragia. Desmaios por dificuldade respiratória.

Sinais Físicos:
Dor pressiva na fronte (principalmente associada a prisão de ventre). Dor no couro cabeludo e no pescoço. Sinusite após coriza. Eczema na testa no início do couro cabeludo. Ulceração no septo nasal. Afta, ferida na língua. Dor no estômago frequente (como algo espetando). Catarro gastroduodenal. Repuxos na virilha atingindo o testículo direito. Repuxos no lombo. Fissura anal. Prisão de ventre. Dor persistente após defecar. Hemorroidas. Urina purulenta. Catarro nas vias respiratórias. Dor no peito. Erupções, pele com distúrbios (“pele fraca”).

Indicações
Quadros Comuns:
A) Sinusite (4 a 6CH) – Na fronte, com dor acima da órbita ocular, com secreção nasal aquosa (agrava no calor e no ambiente fechado). A inflamação pode atingir o maxilar.
B) Pele (4 a 6CH) – Amarelada com ulcerações. Secreção amarelada gomosa, com supurações e magreza.
C) Atonia Digestória (5 a 7CH) – Magreza, tristeza, digestão lenta, sem fome. Sensação de estômago vazio. Prisão de ventre com fezes fragmentadas. Pressão baixa, agravação com frio.
D) Tumor – Ocorre concomitante ao quadro de atonia. O tumor se localiza nas mamas ou nos lábios (6 a 12CH).
E) Mucosa (4 a 6CH) – Inflamação com secreção amarela (esverdeada ou não) gomosa filamentosa, com emagrecimento, agrava com o frio.
1 – Blefarite – pálpebras vermelhas, secreção irritante e que mantém unidas as pálpebras (pela manhã).
2 – Bronquite – tosse com opressão, dolorida.
3 – Coriza – secreção nasal e rinofaringea com “nariz entupido” em ambiente quente.
4 – Cistite – urina adensada por muco viscoso de cheiro forte (micção sem dor).
5 – Laringite – rouquidão, tosse seca.
6 – Metrite – leucorreia queimante e filamentosa.
7 – Faringite – com tendência a ulcerações, com sensação de queimadura, com muco.
8 – Estomatite – ulcerações dentro da boca e na língua, com sensação de queimadura.
9 – Uretrite – sem dores, com ulcerações no canal da uretra.

Quadros Diversos:
Catarro crônico de todas as mucosas (gomoso, amarelado). Otite média supurada. Varíola, lúpus (forma ulcerosa).

Quadros Animais:
Previne a retenção de placenta. Câncer antes de ulcerar.
Atenção:
Melhora as atividades mentais. Melhora concentração, melhora no raciocínio, facilidade de falar/organizar as ideias. Mucosa queimante. Preventivo de retenção da placenta. Úlceras. Afecções da pele. Câncer na fase de dor antes da ulceração. Pessoas idosas caquéticas. Sinusite com tumor.

Proximidades:
Kali bichromicum, Conium, Arsenicum iodatum, Phytolacca, Galium, Asterias, Pulsatilla, Stannum.

Outras Denominações:
Warneria canadensis.

Hydrastis canadensis

(Curcuma)

Autor: Sr Nilo Cairo

Obra:  Guia de Medicina Homeopática

Sinonímia:
Warneria canadensis. Pertence às Ranunculaceae. Pessoas magras e fracas apresentando corrimentos mucosos, espessos e filamentosos. Catarro crônico de iodas as mucosas, espesso, amarelado, viscoso — rinite, estomatite, angina, bronquite, leucorréia, conjuntivite, gonorréia, etc.; em pessoas velhas e debilitadas. Sinusite aguda consecutiva a defluxo, com corrimento mucopurulento. Otite média supurada, consequente à gripe. Faringite folicular crônica; feridas da garganta. Dispepsia atônica, acidez, mau fígado, pele cor de terra, vazio e pulsação na boca do estômago. Prisão de ventre (1 ou 2 gotas de tintura-mãe diariamente antes do almoço); sobretudo com sensação de vazio profundo na boca do estômago, devida a hábitos sedentários ou abuso de purgativos. Língua limpa nos lados e na ponta, tendo uma faixa amarela no centro, com a marca dos dentes nos bordos. Na dilatação do estômago, use Hydrastinum muriaticum 3.ª trit. x. O DR. GARTH WILKINSON considera Hydrastis tão específico para a varíola como Belladona o é para a escarlatina. O DR. JOUSSET considera Hydrastis como o meIhor remédio do lúpus (forma ulcerosa). Um grande tônico, na debilidade, anemia e emagrecimento (em T. M. no vinho branco).
Combate a tendência de certas mulheres à retenção da placenta; preventivo, durante as últimas semanas da gravidez. Nas metrorragias, doses de 10 gotas de T. M. repetidas cada quarto de hora regulam a hemorragia. Papeira da puberdade e gravidez. Cancro, sobretudo do seio, do útero e do estômago. Um grande remédio do cancro. Úlceras. Má pele. Cólica hepática (10 gotas de tintura-mãe em um pouco d’água bem quente de meia em meia hora).

Ponto de Weihe:
Limite do 1/3 média e inferior da linha que une a cicatriz umbilical à sínfise pubiana.

Dose:
T. M. à 30.ª.

Uso externo:
Pode-se dizer que é hoje o medicamento mais empregado, em uso externo, contra as moléstias catarrais crônicas das mucosas, sobretudo dos órgãos genitais da mulher; muito prontamente eficaz também na erisipela, nas rachaduras da pele, dos lábios, da língua, do ânus, do bico do peito; nas assaduras das crianças; no cancro do reto; nas feridas de mau caráter; no corrimento crônico do ouvido, no catarro crônico do nariz, nas moléstias da garganta (em gargarejo) e nas vegetações adenóides das crianças mal desenvolvidas. Lúpus ulcerado. Na gonorréia, constitui uma injeção local muito eficaz; dissolve-se uma parte de tinturamãe em 10 ou 15 partes de água fervida e fazem-se 2 ou 3 injeções por dia; podese nesses casos usar também o Extrato de Hydrastis, incolor e transparente como água, puro ou misturado com metade de água. O DR. YELDHAM aconselha injeções na gonorréia de uma infusão de 0,30 de pó de raiz de Hydrastis em uma garrafa de água destilada. É, porém, nos órgãos genitais femininos que ele desenvolve inexcedivel eficácia, nas leucorréias e úlceras do útero, nas inflamações da vagina e da vulva. Pode ser usado só ou associado à Calêndula, em gliceróleo, conforme indicamos. Além da injeção, pode também o gliceróleo de Hydrastis ser aplicado na vagina por meio do tampão vaginal ou então sob a fórmula de óvulos de Hydrastis feitos de glicerina solidificada: e em outras cavidades a tintura-mãe em inieções. em solução aquosa (assim no nariz, em casos de vegetações adenóides). Na cancro do reto, em pequenos clísteres. Em geral. renova-se o curativo 2 a 3 vezes por dia.

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