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Baryta muriática

Phatak

Baryta muriática

Autor: Dr. S.R. Phatak 

Obra:  Matéria Médica Concisa

Generalidades:
Como o Bar-c, esse sal também é útil na velhice e na infância, quando o anão mental e físico está presente. 
Causa degeneração vascular causando hipertensão quando alta pressão sistólica com tensão diastólica comparativamente baixa está presente, com sintomas cerebrais e cardíacos. É um remédio convulsivo. Ataques convulsivos ocorrem periodicamente, com movimentos iniciais e excessivos. Choques elétricos, com convulsões. Mania em todas as formas quando o desejo sexual aumenta. Aumento das glândulas e endurecimento, amígdalas, pâncreas. Esclerose múltipla do cérebro e medula. Frieza gelada do corpo, com paralisia. A força muscular voluntária se foi, mas perfeitamente sensata. Crianças que andam de boca aberta e falam pelo nariz. Grande fraqueza, quer se deitar. Leucocitose. A criança fica deitada de bruços o tempo todo, para evitar a luz. Aparência estúpida. Dificuldade de audição.

Mente:
Idiotice. Manias sexuais.

Cabeça:
Vertigem devido a anemia cerebral e ruídos nos ouvidos. Peso na cabeça (idosos).

Ouvidos:
Ruídos ao mastigar e engolir, espirrar, dor de ouvido é melhor beber água fria. Otorréia ofensiva.

Nariz:
Espirros durante o sono, sem acordar.

Garganta:
Úvula alongada. Amígdalas aumentadas. Parece muito aberto. Engolir difícil.
Espasmos da garganta na extremidade cardíaca, doresimediatamente após comer, com tenesmo no epigástrio.

Estômago:
Gone sentindo no epigástrio. Sensação de calor subindo para a cabeça.

Abdome:
Pulsação angustiante, aneurisma no abdome. Endurecimento do pâncreas.

Órgãos urinários:
Grande aumento do ácido úrico.

Fêmea:
Ninfomania. Tumor ou atrofia dos ovários. Esterilidade.

Órgãos respiratórios:
Afecções brônquicas de idosos, com dilatação cardíaca, a expectoração torna-se fácil.

Extremidades:
Cãibras nos dedos, alongando melhor os membros. Fadiga nas pernas devido a longas caminhadas, com rigidez nas articulações.

Baryta muriática

(Cloreto de bário)

Autor: Sr Nilo Cairo

Obra:  Guia de Medicina Homeopática

Sinonímia:
Baryum muriaticum, Murtas barytae e Baryus chloratum. Um dos nossos mais importantes medicamentos — é o medicamento capital da arteriosclerose. Grande remédio da velhice. Velhice atual ou prematura; velhice medida pela das artérias; velhice com sua patética fraqueza mental e física. “O paciente de Baryta se resfria facilmente, é sempre friorento, os músculos cedem, sintomas paralíticos sobrevêm, aparecem perturbações prostáticas, a memória decai, surge a fraqueza mental. Sua inteligência se perturba, como a do Rei Lear; seus pensamentos tornam-se sonolentos; todos os sentidos especiais são preguiçosos, o ouvido, a vista, etc. Os alimentos entopem e engasgam o esôfago; os intestinos são inativos, por insuficiência da inervação; falta de atenção; os músculos e as juntas são rígidos e fracos. A fraqueza mental progride, e, se bem que a baryta não possa aí deter a progressão inevitável do mal, ela torna, entretanto, a existência do paciente mais confortável em algumas das suas afecções, especialmente nos estados catarrais, na bronquite crônica dos velhos”. “Aqui tenho eu visto os mais satisfatórios resultados de sua ação. O estado catarral é exatamente o de Tartarus emeticus grande acúmulo de catarro, muitos estertores úmidos na traquéia e pouca expectoração; o pulso é irregular, intermitente e fraco, isto é característico. Pois bem, sob a sua influência, a ação do coração torna-se mais ampla e mais enérgica, a expectoração torna-se mais fácil e os sintomas catarrais são dominados”. “O estado do coração e dos vasos sanguíneos, próprio da velhice, é reproduzido pela ação fisiológica da Baryta; é a senilidade das artérias, a contração dos vasos sanguíneos, a diminuição de volume das arteriolas. Desde então ele e o nosso grande remédio para a asma cardíaca, ortopnéia da velhice com queda do pulso. A Baryta domina ai o espasmo dos brônquios e alivia assim a respiração”.
“Penso que a Baryta é o remédio específico que possuímos para modificar e influenciar a esclerose arterial, cardíaca, pulmonar e o aneurisma. Ela detém os progressos do mal, modifica a tensão arterial e alivia o paciente; mas o tratamento deve ser contínuo e persistente. Eu uso a Baryta muriatica 2.ª ou 3.ª trit. decimal, três ou quatro doses por dia”.
“Do mesmo modo ela corresponde à atrofia artério-esclerótica do cérebro, que se anuncia pelos sintomas prodrômicos de dor de cabeça surda, noturna, vertigem e perda de memória, um trio de sintomas tendendo sempre a aumentar de intensidade. Esta síndrome é acompanhada por uma mudança na individualidade psíquica, que também é reproduzida por Baryta. Além disto, ela é excelentemente indicada pelos zumbidos de ouvidos, sintomas pré e postapopléticos, afasia, hemiplegia, etc.”. (DR. W. BOERICKE). Aortite crônica e aneurismas. Onde quer que haja paralisia de músculos voluntários, sem dor. Neurastenia, com fadiga rápida, dores nos ombros e nas pernas, entorpecimento, dor e sensação de agulhadas. Em todas as formas de mania, em que há excessivo desejo sexual. Ninfomania, Satiríase. Hipertrofia da próstata. Paresias post-diftéricas; Paresias depois da gripe, ou outras moléstias infecciosas. Crianças que andam sempre de boca aberta e falam pelo nariz. “Baryta mur. é um dos nossos mais valiosos remédios na otite média supurada ou não. O sintoma de estalos em ambos os ouvidos no engolir, tem sido repetidamente curado com este medicamento”. (DR. H. HOUGTON). Otites dos velhos. Sensação de vazio na boca do estômago em moléstias Crônicas.

Dose:
2.a x, 3.ªx e 6.ªx, em trituração.

 

Baryta muriatica

Autor: Jan Scholten

Obra: Homeopathy and Minerals

O Texto está modificado, diferente do original, mas com as idéias mantidas.

Introdução: análise de grupo nos dá a essência: a ideia de que não podem ser uma boa mãe, que são mães tão ruins que todo mundo vai rir delas. Sentem que não podem lidar com o cuidado das crianças. Isso as torna muito deprimidas, com desejo de se retraírem. Sua conduta pode parecer muito infantil, também por causa do seu medo de fazer algo errado. Frequentemente, não receberam elas mesmas atenção suficiente quando eram crianças, a mãe desaprovava sua conduta infantil. Uma variação disso pode ser a de sentirem que não se lhes permite pedir atenção. Quando crianças, sentiam que não deviam pedir nada. Expressam a ideia como se segue: “Sentia que eu não tinha permissão para ser uma criança”. Vivem com a ideia de que toda conduta infantil, dependente, ou que pede atenção é ridícula. Esse também é o motivo pelo qual não gostam de brincar: é algo infantil. Em ambos os casos, o cuidado maternal é muito caótico e inconsistente. Poder-se-ia rir disso, não fosse tão triste.

Outra variação no tema pode ser a da mãe de uma criança neurodivergente. Ela tem que cuidar de uma criança “ridícula, idiota”. Nesse caso, ela pode ter a sensação de que ela mesma é ridícula: “Alguém que gera tal criança deve ser um tanto estranha ela mesma”.

Uma variação final no tema pode ser a situação de alguém que é filho de uma mãe neurodivergente. A situação original pode ser aquela em que a mãe sofre de demência. A mãe começa a agir de maneira muito infantil, pedindo muita atenção, tal como faria uma criança. Mais tarde, ela é internada (escondida) num asilo. Essa situação pode causar vergonha ao filho. Eles preferem não falar disso. Inclusive, não se sentem inclinados a visitar a mãe. A isso se acrescenta o medo deles próprios terminarem desse jeito. Visitar a mãe reaviva, a cada vez, esse medo.

Devido aos seus sentimentos de insegurança, a sua conduta é, frequentemente, muito infantil. No repertório, encontramos as rubricas “tolo”, “infantil”, “erotismo”, assim como “ilusão de andar de joelhos” e “ilusão de que as pernas estão encurtadas”. Outras rubricas incluem: “aversão à companhia” e “tudo parece estranho”.

Também achamos na literatura o sintoma de aumento do desejo sexual, mas eu não o tenho observado nos meus pacientes. Aliás, não se encaixa, realmente, no tema surgido da análise de grupo. É possível que a sexualidade exacerbada seja um sintoma que pertence ao medicamento complementar. Também é possível que a infantilidade geral e o desejo de aconchegos façam ansiar por contato físico, que expressam pedindo abraços ou sentando no colo de alguém. Isso pode ser interpretado como conduta sexual e eles, provavelmente, não se importem com o nome que se dá.

Essência:

A ilusão de que é uma mãe idiota e de que vão rir dela. Ou ser uma criança com a ilusão de que vão rir dela se pedir cuidado e atenção.

Quando crianças, eles se sentem negligenciados. É por isso que têm tal desejo de aconchego e amor, mas não podem pedi-los, nem ousam demonstrar esse desejo. Têm medo de que riam deles. Acreditam que é infantil querer essas coisas. Tampouco gostam de brincar, porque é muito infantil.

Já adultos, procuram pedir atenção de modo indireto. Podem começar a apresentar muitas queixas de saúde e podem ser muito patéticos. Quando os outros lhes oferecem ajuda, dizem: “Não, não se dê ao trabalho”. Entretanto, são só palavras, porque, no fundo, querem atenção. Se o outro os levar ao pé da letra e realmente não se der ao trabalho, eles se sentem muito negligenciados.

Assim, a sua conduta se torna muito ambígua e demandante. O outro pode sentir-se muito culpado toda vez que se encontram.

Não são bons o suficiente como mãe ou progenitor. Pelo menos, é assim que eles sentem, e, como se sentem inseguros de si mesmos, estão convencidos de que tudo vai dar errado. Sentem que vão provocar um desastre e que tudo que fazem é ridículo. Eles procuram esconder tudo isso, com medo de que riam deles.

Por outro lado, podem ser totalmente absorvidos pelo cuidado das crianças. O mesmo medo de não serem suficientemente bons faz com que passem para o outro extremo e façam todo o possível pela educação das crianças, o tempo todo.

Baryta muriática

Autor: Boericke

Livro:  Matéria Médica

Benefícios e Indicações

Baryta muriatica (cloreto de bário) é indicada para lesões orgânicas em idosos, especialmente em casos de arteriosclerose e afecções cerebrais associadas a essa condição. É útil para tratar hipertensão, degeneração vascular, aumento da tensão do pulso, aneurismas e hipertrofia crônica das amígdalas. Também é benéfica em casos de esclerose múltipla e doenças que afetam o sistema muscular e articular, causando rigidez e fraqueza. Além disso, pode ser indicada para ninfomania, satiríase, convulsões e paresia após gripe ou difteria.

Relação
Comparar com: plumbum met., plumbum iod., aurum mur. Também útil em degenerações escleróticas, especialmente da medula espinhal, fígado e coração.

Dose
Terceira trituração. Responde bem à repetição da dosagem.

Referência Bibliografica

VITHOULKAS, George. Baryta muriatica. Disponível em: https://www.vithoulkas.com/learning-tools/materia-medica-boericke/baryta-muriatica-boericke/

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