Casali
Digitalis purpurea
Autores: V. W.D.Casali, F. M.C.Andrade, E. S.M.Duarte
Livro: Acologia de Altas Diluições
A preparação básica é feita com a planta “dedaleira vermelha”, família Scrophulariaceae. A intoxicação com a planta causa os sintomas: vômitos, diarreia, dores de cabeça, tonteiras, zumbido no ouvido, prostração, frialdade, oliguria, alucinação (visão com exagero das cores: verde, amarelo, vermelho), arritmia cardíaca.
Alguns Compostos Bioativos:
Digitoxina, Diginina, Digitonina, Gitoxigenina.
Palavras chave:
Pulso lento, coração fraco. Fotossíntese.
Tropismo Homeopático:
Coração.
Patogenesia
Sinais Funcionais:
Debilidade do miocárdio com: batimento retardado, pulso irregular, fraqueza corporal, oliguria, diminuição da circulação venosa. Surgem edemas, cianose, congestão hepática e renal. Vagotonia.
Sinais de Exaltação
Sensações:
Parada cardíaca, parada respiratória, batimento cardíaco (pulsar) generalizado no corpo, fraqueza no peito, estômago fraco, morte iminente, peso no cérebro, fraqueza do braço esquerdo, choque no epigástrio, vazio no estômago, cabeça cair por trás, objetos pálidos, bexiga cheia após micção, arame quente tocando as pernas.
Sinais Mentais:
Confusão mental, depressão mental.
Sinais Emocionais:
Tristeza. Depressão.
Sinais Subconscientes:
Medo do futuro.
Sinais Comportamentais:
Comporta-se como morrendo ou entorpecido.
Generalidades
Agrava:
Ao sentar, após refeições, com música.
Melhora:
Com estômago vazio, estando ao ar livre.
Patogenesia no vegetal:
1CH – aumenta a fotossíntese líquida (Sphagneticola trilobata/margaridinha).
Indicações:
Quadros Comuns
A) Coração: Enfraquecimento cardíaco, pulso fraco e irregular. Tendência a arritmia e a congestões (fígado e rins). Agravação com exercícios. Melhora deitado de costas e em local arejado. Sensação de desmaio (ao se levantar da cama) frialdade nas extremidades, suspiros e necessidade de inspirar profundamente. Sensação de parada cardíaca ou de batimentos nas artérias. Palidez, arroxeamento dos lábios, unhas e pálpebras. Peito fraco. Sem vontade de falar, suor frio.
B) Fígado e Rim: Além dos sintomas cardíacos ocorre:
a) Congestão dos rins com oliguria (urina escura), inchação das pernas, sensação de pulsar na barriga e na bexiga (4CH a 9CH).
b) Congestão e hipertrofia do fígado. Falta de apetite, sede intensa, salivação (com gosto adocicado), náuseas, sensação de vazio estomacal, subicterícia, fezes acinzentadas.
C) Distúrbios Diversos – Além dos sintomas cardíacos/hepáticos/renais tem: ansiedade pela manhã, insônia, pesadelos, desejo de solidão, dor de cabeça, confusão mental, sensação de peso da cabeça (e do braço esquerdo), tosse, inchaço na mão direita, estalos/barulhos na cabeça, fraqueza sexual, (4 a 12CH). Quadros de falta de ar, pulso fraco, pernas fracas, fibrilação auricular. Cianose. Distúrbios da válvula mitral. Na febre amarela e outras acompanhadas de agitação constante, insônia, angústia estomacal e suspiros. Irritabilidade com sintomas cardíacos e com perturbações da vista causadas pelo cigarro (come pouco e bebe muito). Cálculo renal com anuria (3CH). Aumento da taxa de ureia. Hidropisia. Nefrite após escarlatina. Crianças com insuficiência hepática que defecam fezes moles, brancas porém sem icterícia. Cirrose hepática com inchação do fígado. O fraco que fala com dificuldade e pouco. Hipertrofia da próstata.
Atenção:
Todos os quadros que afetam o coração causando: pulso fraco/lento/irregular e hidropisia, deslocamento da retina, fibrilação auricular, icterícia com endurecimento e hipertrofia do fígado, demandam Digitalis. Assistolia. Colapso. Pessoas idosas com coração fraco (usar como tônico) ou com pneumonia. Espaçar/aumentar a dinamização ou interromper quando o pulso regularizar ou quando diminuir a micção.
Homeopatias sucessoras:
Aceticum acidum, Belladona, Chamomilla, Lycopodium, Nux vomica, Opium, Phosphorus, Pulsatilla, Sepia, Sulphur, Veratrum.
Antídotos:
Apis, Cantharis, Calcarea carbonica, Colchicum, Nux vomica, Nitricum acidum, Opium, Camphora.
Incompatíveis:
Nitricum acidum, China.
Duração:
40 a 50 dias.
Outras denominações:
Campanula sylvestris, Digitalis tomentosa.
Proximidades:
Strychnia, Crataegus, Kalmia, Liatris, Digitoxinum, Convallaria, Nerium odorium, Laurocerasus, Iberis, Gelsemium, Helleborus, Kali nitricum, Myrica
Phatak
Digitalis purpurea
Autor: Dr. S. R. Phatak
Obra: Matéria Médica Concisa
Generalidades:
Digitalis é um remédio para o coração. Também afeta o fígado, os pulmões, o estômago e os órgãos geniturinários. Deve ser considerada em todas as doenças em que o coração está principalmente envolvido, com pulso anormalmente lento, irregular ou intermitente, junto com sintomas indefinidos e sem causa. Grande fraqueza, mal consegue falar; perda de força, fraqueza; frieza da pele e respiração irregular são outros sintomas de problemas orgânicos do coração.
fígado, com endurecimento e icterícia, requer escavação, quando há pulso característico. O pulso é lento na postura reclinada, rápido no movimento; irregular e dicrótica ao sentar. Pulso lento após abuso sexual ou na puberdade. Deve falar com ansiedade precordial; com vontade de urinar. Cianose. Hidropsia, com supressão da urina. A partir de um choque elétrico passando pelo corpo. Prostração por esforço leve. Efeitos nocivos da alta vida Abuso ou excesso sexual. Álcool.
Piora:
Esforço. Levantando. Deitado do lado esquerdo. Movimento. Cheiro de comida. Frio; bebidas, alimentos; clima. Aquecer. Abuso ou excesso sexual. Música.
Melhora:
Descansar. Legal e. Deitado de costas. Estômago vazio. Sentado ereto.
Mente:
Ansioso pelo futuro. Tristeza; com insônia, de amor infeliz; da música. Pensamentos lascivos em homens velhos, com próstata aumentada. Temeroso. Sente como se fosse voar em pedaços. Medo de sufocamento à noite. Quer ficar sozinho. Desanimado. Cada choque é sentido no epigástrio. Grande ansiedade como de consciência perturbada.
Cabeça:
Vertigem; ao caminhar ou cavalgar, com tremores, pior levantando-se; de afecções cardíacas ou hepáticas. Dor de cabeça frontal, no nariz, depois de beber bebidas frias ou comer sorvetes. Bate na cabeça, ao cair no sono. Fura a cabeça no travesseiro; puxa o cabelo. Hemicrânia espástica. A cabeça cai para trás enquanto está sentado ou andando.
Olhos:
Amarelado, vermelho. Lacrimejamento pior em luz brilhante ou ar frio. Os objetos aparecem em verde ou amarelo. Ambos os olhos se voltaram para a esquerda. Descolamento de retina. Alunos irregulares. Diplopia. Pálpebras azuis.
Veias distendidas nos olhos.
Ouvidos:
Sibilando no ouvido como água fervendo. Veias distendidas nas orelhas.
Nariz:
Dor na raiz do nariz, após o vômito.
Face:
Pálido, azulado; lábios azuis. Veias distendidas. Lábios secos.
Boca:
Língua azul; limpo, com náuseas e vômitos. Língua grossa flácida. Gosto amargo. Sabor adocicado; com salivação; depois de fumar tabaco. Veias distendidas na língua.
Estômago:
Muita sede, mas pouco apetite. Náusea mortal; não melhora com vômitos ou com leve afundamento na boca do estômago.
Náuseas e vômitos persistentes, com língua limpa. A mera visão ou cheiro de comida provoca náusea. Região epigástrica sensível. Dor nevrálgica no estômago sem relação com a comida. Bebe muito e come pouco. Desejo de coisas amargas. Náusea antes e depois de urinar.
Abdome:
Fígado; aumentado, dolorido, duro e doloroso. Fezes brancas semelhantes a giz, cinzas e pastosas. Diarréia, durante icterícia. Ascite.
Urinário:
Sensação de saciedade após a micção. Insistência continuada; urina; dribles; (próstata aumentada) quente, queimando com dor latejante no colo da bexiga; como se uma palha estivesse sendo jogada para frente e para trás. Urina; suprimido; difícil. Uremia; rins contraídos.
Macho:
Emissões noturnas atônicas; após o coito. Gonorréia; balanite, com edema do prepúcio. Próstata aumentada; senil. Inchaço hidrópico dos órgãos genitais. Testículos inchados. Hidrocele. Descarga gonorreica profusa, espessa, branca e amarelada. Ereções matinais. Desejo amoroso sem habilidade.
Como se algo estivesse saindo na uretra após a emissão.
Fêmea:
Dores semelhantes ao trabalho de parto no abdome e nas costas antes da menstruação. Menstruação vicária dos pulmões.
Respiratório:
Desejo de respirar fundo; com dispneia. Respiração lenta, pior falando, andando, bebendo coisas frias. A tosse causa dor nos ombros e nos braços, ou sensação de dor e crueza no peito. Expectoração; adocicado, como amido cozido; misturado com muco sanguinolento. Hemoptise; com coração fraco ou bronquite crônica; antes da menstruação. Pneumonia senil. Não pode expectorar sem vomitar. Grande fraqueza no peito, não suporta falar. Sufoca quando cai no sono; daí o medo de sufocamento à noite. Tosse de menstruação suprimida.
Coração:
Fraco, tem vontade de parar se se mexer, deve prender a respiração e ficar parado. O menor movimento causa palpitação. Pontos freqüentes no coração. Ataques de angina pior levantando os braços. Coração cansado, depois de entorses. Coração dilatado. Hipertrofia com dilatação. Hidropisia cardíaca. Palpitação; com depressão; do luto. Pulso; lento, fraco, irregular, intermitente. Dormência; peso ou fraqueza paralítica pior braço esquerdo. Os dedos ficam dormentes com facilidade e frequência. Os dedos incham à noite. Frieza de mãos e pés. Sensação nas pernas como se um fio incandescente de repente passasse por elas. Unhas azuis. Uma mão quente e outra fria.
Pele:
Azulado. Hidrópico. Frio. Erupções miseráveis nas costas. Rastejando por toda parte; Angina Pectoris.
Dormir:
Começa a dormir com alarme, que ele está caindo de uma altura – em um sonho. Sonolento.
Febre:
Ondas de calor, depois grande fraqueza nervosa, no período do climatério. Frialdade e tremores de todo o corpo. Suor frio e pegajoso.
Relacionado:
Glo, Spigelia
Nilo Cairo
Digitalis purpurea
Autor: Sr Nilo Cairo
Obra: Guia de Medicina Homeopática
Sinonímia:
Campanula sylvestris e Dig. tomentosa. Pertence às Scrophulariaceae. Dada em fortes doses, é grande remédio da assistolia, das moléstias cardíacas, muita falta de ar, pulso fraco, pés e pernas fracas ou então anasarca e insônia. Cor azulada da pele. Moléstia mitral. Fibrilação auricular. Dada em pequenas doses, às gotas, da T. M. ou da 1.ªx ou 2.ax, é um excelente tônico cardíaco. pulso lento e intermitente, urinas raras, dispneia de esforço, depressão das forças até à lipotimia, tosse seca com escarros de sangue, e agravação pelo movimento ou eretismo cardíaco com falta de ar e palpitações violentas. Coração fraco na pneumonia, sobretudo dos velhos. Um grande remédio da febre amarela ou de outra qualquer moléstia, sempre que houver agitação constante, insônia e ansiedade epigástrica acompanhada de profundos suspiros, sós ou associados (1.ªx). Irritabilidade cardíaca e perturbações oculares de origem tabágica. Bebe muito e come pouco. Anúria calculosa (3.ª). Aumento da taxa de ureia, na urina. “Em pequenas doses (8 gotas de T. M. por dia) é um excelente diurético a empregar em toda e qualquer hidropisia. De acordo com a nossa experiência em numerosos casos, Digitalis é muito valiosa em quase todas as variedades de hidropisia e frequentementeage admiravelmente nos casos mais desesperados.” (DR. RUDDOCK). Nefrite postescarlatinosa. Delirium tremens (T. M.). Impotência e espermatorréia (T. M. ou Digitalina 3.ªx). “Para as crianças que, por insuficiência do fígado passam a evacuar fezes moles, pastosas e brancas como argila, sem entretanto apresentar icterícia, Digitalis é um remédio capital.” (DR. HUGHES). Cirrose hepática com hipertrofia do fígado e icterícia. Icterícia maligna. Atrofia amarela aguda do fígado. O doente não suporta falar muito. “Em velhos casos de hipertrofia da próstata, em que há um constante desejo de urinar e o paciente usa constantemente da sonda para poder fazê-lo, eu não sei o que faria sem a Digitalis.” (DR. J. CLARKE).
Ponta de Weihe:
No meio da linha que vai da cicatriz umbilical ao púbis.
Remédios que lhe neguem bem:
Acet. acid., Bell., Bryon., Cham., Lycop., Nux, Op., Phosph., Pulsat., Sepia, Sulph. e Verat.
Antídotos:
Apis, Camph., Calc., Colch., Nux, Nitri acid. e Opium,
Inimigos:
Nitri ac. e Chin.
Duração:
40 a 50 dias.
Dose:
T. M. à 3.ªx. Na assistolia preferir dar o pó das folhas de digitalis (meia grama numa xícara de água fervendo, macerando por 12 horas) num só dia, em três doses, engolindo o líquido e o pó (somente com prescrição médica). A tintura-mãe deve ser dada em açúcar ou pão, e nenhum líquido deve ser tomado por 20 minutos antes ou depois da sua administração.
Digitalis purpurea
Benefícios e Indicações
Digitalis purpurea é indicada principalmente para distúrbios cardíacos, especialmente quando há fraqueza e dilatação do miocárdio, pulso fraco, irregular, intermitente ou anormalmente lento. Atua de forma eficaz em casos de falha de compensação e fibrilação auricular, com sintomas como desmaios, colapso, cianose, sensação de morte iminente e prostração após pequenos esforços. Também beneficia casos de insuficiência muscular cardíaca, assistolia, bloqueios cardíacos e distúrbios hepáticos associados à insuficiência cardíaca, como icterícia e hepatomegalia. Pode haver hidropisia interna e externa, além de sintomas oculares relacionados ao uso de tabaco.
Mente
Os pacientes apresentam desânimo, medo, ansiedade em relação ao futuro, embotamento dos sentidos e sensação de choque no epigástrio. A melancolia e a letargia aparecem com frequência, acompanhadas de pulso lento.
Cabeça
Há vertigem ao andar ou levantar-se, especialmente em casos cardíacos e hepáticos. A dor frontal é aguda e lancinante, irradiando para o nariz após ingestão de água fria ou sorvete. O rosto pode apresentar coloração azulada. Outros sintomas incluem confusão, sensação de plenitude e ruído na cabeça, estalos durante o sono, além de língua e lábios azulados.
Olhos
Os olhos apresentam tonalidade azulada nas pálpebras, presença de pontos escuros semelhantes a moscas, alteração na percepção das cores, especialmente tons de verde e amarelo. Os sintomas incluem midríase, bordas palpebrais inchadas e vermelhas pela manhã, descolamento de retina, visão turva, pupilas irregulares e diplopia.
Estômago
O paciente refere sabor doce na boca com salivação constante e náuseas intensas que não melhoram com o vômito. Há sensação de desmaio, queimação gástrica que sobe pelo esôfago, e desconforto mesmo após pequenas quantidades de alimento ou apenas pelo cheiro ou visão da comida. A dor no epigástrio é comum, assim como salivação abundante e dor de natureza neurálgica no estômago, independente da alimentação.
Abdome
Ocorre dor no lado esquerdo do abdômen, principalmente no cólon descendente e sob as costelas. Há sensação de pulsação abdominal e constrição epigástrica. O fígado apresenta-se dilatado, endurecido e dolorido.
Intestinos e Urina
As fezes são esbranquiçadas, cinzentas, pastosas e calcárias. Pode haver diarreia associada à icterícia. A urina sai em gotas, é escura, quente e provoca ardência. A dor é descrita como cortante ou latejante na bexiga, com piora à noite. Há sensação de plenitude após urinar, constrição e queimação uretral, e sedimentos em forma de pó de tijolo. Podem ocorrer uretrite, fimose e estrangúria.
Fêmea
As mulheres podem apresentar dores abdominais e lombares semelhantes às dores do parto, especialmente antes da menstruação. Pode haver hemorragia uterina.
Macho
Nos homens, há emissão noturna acompanhada de grande fraqueza genital após o coito. Outros sintomas incluem hidrocele, escroto inchado, balanite, inchaço hidrópico dos genitais e aumento da próstata.
Respiratório
Os pacientes sentem necessidade constante de respirar profundamente. A respiração é irregular e difícil, com suspiros frequentes. A tosse provoca dor e queimação no peito, com expectoração doce. A dispneia é intensa, agravada por esforço e pela fala. Pode ocorrer hemoptise associada à insuficiência cardíaca. Indicado também em pneumonia senil e bronquite crônica com congestão pulmonar passiva.
Coração
Qualquer movimento provoca palpitação violenta e sensação de que o coração vai parar. O coração se apresenta irregular, especialmente em doenças mitrais, com pulso lento, fraco, intermitente e desigual. Há sensação súbita de parada cardíaca. A pericardite apresenta-se com exsudato seroso. O coração pode estar dilatado, cansado, com hipertrofia e dilatação. Indicado em insuficiência cardíaca pós-febril e hidropisia cardíaca.
Extremidades
Há inchaço nos pés, coceira nos dedos, mãos e pés frios. As articulações podem apresentar dor reumática, inchaço branco e brilhante. Os músculos mostram-se fracos, com inchaço noturno nos dedos e sensação de calor agudo nas pernas.
Sono
O paciente inicia o sono com a sensação de estar caindo. Há sonolência persistente ao longo do dia.
Febre
Ondas súbitas de calor são seguidas por grande fraqueza nervosa.
Pele
A pele pode apresentar eritema vermelho vivo, com piora nas costas, lembrando o sarampo. As veias tornam-se azuladas e dilatadas nas orelhas, lábios e língua. Pode ocorrer edema generalizado, coceira e icterícia.
Modalidades
Os sintomas pioram ao sentar-se, após as refeições e ao ouvir música. Melhoram ao ar livre e com o estômago vazio.
Relações
Antídotos incluem Camphora e Serpentaria. Não deve ser administrada junto a China. Entre os medicamentos relacionados estão Nerium odorum, Adonis, Crataegus, Kalmia, Spigelia, Liatris e Digitoxinum. A ação de Digitalis pode ser aumentada por Nitri spiritus dulcis. Há semelhanças com o soro de enguia, Convallaria e Quinidina, utilizada na fibrilação auricular.
Dose
A terceira até a trigésima dinamização é eficaz quando o medicamento é indicado homeopaticamente. Para efeitos paliativos ou estimulação cardíaca, utiliza-se a tintura da planta fresca, em doses de cinco a vinte gotas. Também pode ser usada uma infusão a 1,5% em doses de meia a uma onça, com finalidade diurética. As folhas em pó são usadas em cápsulas, de um a dois grãos. A Digitoxina é utilizada na dose de um a 250 grãos. Independentemente da forma, a dose deve ser reduzida assim que o pulso atingir 80 batimentos por minuto ou o ritmo cardíaco se normalizar parcial ou totalmente.
VITHOULKAS. Digitalis purpurea. Disponível em: https://www.vithoulkas.com/learning-tools/materia-medica-boericke/digitalis-purpurea-boericke/