kalium fluoricum

Autor: Jan Scholten

Obra: Homeopathy and Minerals

O Texto está modificado, diferente do original, mas com as idéias mantidas.

 Introdução: Analisando o grupo, se observa um quadro cheio de contrastes. Isso não é surpreendente, porque há bastante contraste entre Kali e Flúor. Por exemplo, Kali é constante e confiável nos seus relacionamentos, enquanto Flúor quer terminar os seus relacionamentos. Encontramos, novamente, esse contraste no tema familia. Kali dá muita importância à familia, enquanto Flúor não poderia se importar menos. 

Se seguirmos a análise de grupo, teremos o tema de que os Kali fuoratum se sentem obrigados a permitir a liberdade de todo mundo. Aos membros da família, aos parceiros, todos tem que ter a sua liberdade. Em relação aos parceiros, essa liberdade deve incluir as relações sexuais. Essas pessoas não se importam com que os seus parceiros tenham casos extraconjugais. Sentem que o seu dever é dar espaço para que a outra pessoa tenha experiências e cresça. Permanecem fiéis aos seus parceiros sob toda circunstância. 

Uma variação no tema pode ser a situação oposta: sentem que o seu dever é terminar o relacionamento. Nesse caso, também se mantem firmes nos seus princípios que é decidir quando e porque terminar um relacionamento. Tendem a não se comprometer muito nos seus relacionamentos, como se não quisessem se amarrar demais. Mas, o seu sentido de dever lhes diz que precisam ser constantes. À mensagem que emitem é: “Você pode ir e fazer o que quiser, eu sempre vou ser como um pai para você”. Dessa maneira, permanecem durante um longo tempo com o parceiro, até que, de repente, julgam que o outro foi longe demais. Nesse momento, seu sentido de dever lhes faz sentir que devem terminar o relacionamento e essa decisão é inapelável. Esse padrão também pode ser aplicado em outros modos de relação, por exemplo, no trabalho.

Outro tema, é que sentem que é o seu dever dar prazer sexual à outra pessoa, lembrando a situação de uma prostituta. Ela é uma pessoa que faz à seu trabalho com grande dedicação, porque quer prestar o serviço pelo qual é paga. O tipo clássico de gigolô também se encaixa nesse quadro. Numa outra linha de profissão, o assistente social, que quer ajudar os seus pacientes, mental ou fisicamente, incapacitados nos seus desejos sexuais. Outro exemplo pode ser o caso de inc3sto, no qual a criança sente que é o seu dever cooperar. Nesse caso, oaspecto proibido  não é tanto a chave, como, em Nat-f. 

Em relação com esse tema, há a situação em que a tarefa de dar prazer sexual é um dever no casamento. Em algumas culturas, é dever da mulher dar prazer ao marido, quer ela goste ou não. À sexualidade, então, se torna algo formal, algo a ser tolerado, ao invés de ser desfrutado. Isso leva a contatos superficiais, sem envolvimento da emoção. 

Uma variação final no tema tem à ver com o dinheiro. Pode-se dizer que eles tem certamente, o dever de  se exibir com dinheiro. Se assim o fizer,  será percebido e apreciado. Um sintoma Kali-f parece ser que eles são bastante casuais com o dinheiro. São muito generosos, como se tivessem que dar muito aos outros em questões financeiras, como se eles tivessem que agir como um pai leal e generoso, que permite aos outros se aproveitarem dele.

Tema: a ideia de que estão obrigados a deixar todo mundo em liberdade. São pessoas com grande sentido do dever e gostam de ter relacionamentos estáveis com outros. Mas, ao mesmo tempo, sentem que deve haver bastante liberdade, tanto para eles quanto para os outros. Todo mundo tem que poder seguir o seu próprio caminho, incluindo os relacionamentos sexuais. Por isso, podem ter vários parceiros, morando um ao lado do outro, sem o menor perigo de ciúmes. 

São muito despreocupados com os seus contatos sexuais. Sentem que todo mundo teria que poder desfrutar desse aspecto da vida e é dever deles assegurar isso. Essa atitude pode coloca-los  na situação de uma prostituta ou um gigoló. Assim, eles podem dar prazer sexual aos outros. Também pode levar ao inc3sto, porque sentem que devem dar esse prazer aos membros da família.

Há algo de temerário neles: “Você não me pode convencer a ser diferente de como sou” E isso é verdade. Falam. rindo, das suas emoções: “Não me importo como que você pensa”. Eles têm os seus próprios principios e, realmente, não se importam com o que os demais pensam. E se alguém não gostar, então, isso é 0 final desse relacionamento.

As amizades e relaciomamentos com parceiros podem durar muito tempo, mas podem terminar subitamente. Sentem que os outros devem ter muita liberdade, mas se atravessarem a linha está tudo terminado, sem possibilidade de retorno.

Podem ser temerários também com o dinheiro. O dinheiro deve ser distribuído livremente, não vale à pena se preocupar com os bens materiais. Podem deixar que os outros se aproveitem deles. Mas, também, pode chegar o momento em que, subitamente, falem “Chega!” e à amizade terminar.